A falta de dois componentes no mercado, principalmente álcool anidro para a produção da gasolina é um dos motivos que vem provocando a alternância no fornecimento do combustível nos 12 postos de Gramado, assim como em todo o país. A afirmação é do secretário municipal de Segurança, Trânsito e Mobilidade Urbana, Luís de Sá Quevedo.
O agente público integra o Gabinete de Gerenciamento de Crise instalado pela Prefeitura para concentrar esforços em busca de soluções e alternativas para a crise no setor de combustíveis gerada pela paralisação nacional dos caminhoneiros.
Conforme Quevedo, ao longo desta semana, a oferta de gasolina será normalizada aos poucos em Gramado. “Há uma dificuldade nas distribuidoras em conseguir esses produtos porque a demanda de pedidos de gasolina é muito grande. Duas distribuidoras esgotaram as suas reservas, mas estão voltando a produzir, por isso, o abastecimento será normalizado gradativamente,” explica Quevedo.
O secretário municipal destaca que desde quinta-feira, 31 de maio, a enrega de todos os tipos de gás e também de óleo diesel vem sendo normalizada, oque possibilitou que a rede de hospedagem funcione normalmente.“Os hotéis não deixaram de operar por falta de diesel,” comenta Quevedo.
Frota de veículos
A estimativa é de que desde terça-feira, 30 de maio, Gramado já recebeu de 12 a 15 caminhões carregados de diesel, etanol, gasolina comum e aditivada. Dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), indicam que atualmente há em circulação em Gramado uma frota de 27.915 veículos.
Na segunda-feira, 4 de junho, o chefe do Executivo gramadense, Fedoca Bertolucci (PDT), que também coordena o Gabinete de Crise receberá um relatório sobre os trabalhos realizados pelo órgão que vem atuando em regime de urgência. A comissão é formada por representantes da iniciativa privada, Ministério Público, órgãos de segurança e da administração municipal.